Papa propõe 'catecumenato matrimonial' para noivos
A
sugestão aos membros do Tribunal Eclesiástico da Rota Romana: um
itinerário indispensável para que jovens e casais revivam a sua
consciência cristã amparada pela graça dos dois sacramentos: batismo e
matrimônio
Os
Sínodos sobre a família e a Exortação Amoris Laetitia nasceram da
necessidade de ouvir aqueles fiéis que haviam silenciado suas
consciências e depois reencontraram um caminho para ver um pouco de
‘luz’.
Foi o que disse o Papa na audiência aos membros do Tribunal da Rota Romana, que estão inaugurando o Ano Judiciário 2018.
Conscientização
O
discurso do Papa teve como ponto central a consciência: seja nos casos
dos quais os juízes se ocupam, como na vida das pessoas dos quais são
protagonistas. As atividades dos Tribunais Eclesiásticos, seu empenho em
causas de nulidade matrimonial e em geral, a pastoral familiar da
Igreja – acrescentou Francisco – se expressam também como ‘ministério da
paz das consciências e devem ser exercidos com toda a consciência’.
Catecumenato matrimonial
O Papa recomendou
também o esforço de um ‘catecumenato matrimonial visto como itinerário
indispensável para que jovens e casais revivam a sua consciência cristã
amparada pela graça dos dois sacramentos: batismo e matrimônio’.
Todavia,
quando a vida conjugal encontra em seu caminho graves obstáculos e fica
ferida, chegando a pedir ajuda ao Tribunal, é preciso que o exercício
da consciência sirva para evitar o risco de que de ‘o exercício da
justiça seja reduzido a um simples processo burocrático’:
“ Se os Tribunais Eclesiásticos caíssem nesta tentação, trairiam a consciência cristã ”
Francisco explicou
ainda que esta é a razão pela qual estabeleceu que nos processos breves
seja o próprio bispo diocesano a julgar a primeira instância dos casos
de nulidade matrimonial.
Neste
sentido, o Pontífice pediu aos membros da Rota que evitem o risco que
‘à consciência dos fiéis com dificuldades no matrimonio seja negado um
caminho de graça’.
Fonte da Notícia: Rádio Vaticano
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