Aborto: o Senado da Argentina rejeita projeto de lei que fazia proposta de legalização
Graças
à rejeição do Senado no país latino-americano, o aborto continua ilegal. Com 38
votos contra e 31 a favor, o Senado argentino rejeita o projeto de lei sobre a
interrupção voluntária da gravidez. Na Argentina, portanto, o aborto continua
ilegal.
A legislação
O principal elemento de
novidade da lei recém-rejeitada era a possibilidade para todas as mulheres de
interromperem a gravidez até a 14ª semana. A legislação atual, no entanto,
autoriza o aborto apenas quando a gravidez é resultado de estupro ou se exista
perigo para a vida da mãe.
A posição da igreja
Sobre a escolha certamente
influenciou a posição compacta em favor da vida e contra a proposta de lei por
parte da Igreja argentina, em todos os seus componentes. Precisamente no dia de
ontem, foram celebradas missas pela vida em muitas cidades, começando pela
capital de Buenos Aires.
Nenhuma nova proposta
A rejeição pelo Senado
significa que por um ano não será possível reapresentar uma nova proposta de
lei sobre o mesmo assunto. Além disso, 2019 será um ano eleitoral e, portanto,
pouco apropriado para o exame de temas com um conteúdo de forte tensão social,
como a interrupção da gravidez.
A campanha pelo aborto foi
marcada por grande polarização na sociedade argentina. Movimentos
estudantis e feministas organizaram diversas passeatas às vésperas da votação
na Câmara de Deputados, em junho, e fizeram do verde um símbolo do direito de
interromper a gravidez, sublinham as agência internacionais de notícias. Em
resposta, setores religiosos organizaram marchas com o azul-celeste, da
bandeira argentina, pedindo a defesa das duas vidas; da mãe e da criança.
(Texto
e foto: Vatican News)
Comentários
Postar um comentário