Como era a família de Nazaré
Não obstante, era uma vida feliz. Não faltava a paz, a harmonia, a
paciência, a resignação. Todos constituíam um todo, coerente e
solidamente alicerçado na obediência e respeito à hierarquia familiar:
“Erat subditus illi” (Ele era obediente a eles). Jesus à Maria e José,
como filho que é sujeito aos pais. Maria à José, como conselheira
prudente, mas submissa e atenciosa à autoridade do esposo. Relações
todas tomadas normalmente, como condição da natureza social do homem;
desejadas, portanto de Deus, e ordenadas ao bem estar comum. Isso, era
uma família feliz. Assim fosse todas as famílias e a vida social, feita
das células familiares, dessa forma, todos gozariam da paz e
prosperidade.
Vamos à Nazaré aprender. Os pais aprendam com José: a vigilância, o
trabalho, a providência do lar. As mães com Maria, a Virgem Deípara,
aprendam: o amor, o recato, a brandura do espírito, a firmeza e perfeita
fidelidade. Os filhos aprendam com Jesus: o exemplo divino da
obediência ao superior legítimo. Aprendam os nobres com a Família de
Nazaré da régia estirpe, como agir com moderação no esplendor da
fortuna, e conservar a dignidade na pobreza e penúria; pois são as
virtudes que fazem a glória e não as riquezas.
Os operários e todos os
mais que, se irritam enormemente com as dificuldades da vida e a
condição modesta, em Nazaré acharão seu título de orgulho, porque sua
classe foi a escolhida pelo Senhor do Universo, quando se dignou a
visitar a terra, como nosso irmão. Tem eles de comum com a Sagrada
Família, os trabalhos, as preocupações com o pão de cada dia, a
necessidade de empregar o esforço muscular para manter a existência.
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