O cristão deve confiar em Deus e não em superstições, diz padre
A superstição é uma crença fortemente presente na passagem de um ano
para o outro no Brasil. Apesar de ser configurada uma prática do
imaginário popular, a superstição é considerada, segundo o Vice-reitor
do Santuário Pai das Misericórdias da Canção Nova, padre Márcio do
Prado, um pecado, pois não coloca Deus em primeiro lugar, e sim outras
realidades, criaturas e objetos.
A palavra superstição é creditada pelo dicionário online “Aurélio”
como um sentimento de veneração, fundado no temor ou na ignorância, no
qual a confiança é depositada em coisas ineficazes ou em crendices.
Comportamentos supersticiosos são, de acordo com o padre, ações que não
têm a aprovação, promoção ou incentivo da Igreja, que considera que a
confiança do cristão deve estar em Deus.
Durante as confraternizações, as cores das camisetas são levadas em
conta, amuletos se tornam prioridade e alguns rituais são popularmente
seguidos. Ações apontadas como inválidas, segundo o sacerdote, para os
que se consideram cristãos.
“Muita gente nesse tempo coloca roupa branca para trazer paz, ou
amarela para isso ou aquilo, mas, enfim, nada disso para o cristão é
válido. É válido rezar, confiar em Deus, é válido trabalhar também,
afinal as coisas não caem no colo de ninguém como algo mágico”, pontuou
padre Márcio, que aproveitou para destacar a importância da atenção dos
fiéis em não utilizar sinais cristãos como amuletos.
Para o sacerdote, além de viver a fé rezando, confiando em Deus e
confiando na intercessão dos santos anjos, o cristão que é cristão deve
sempre agradecer a Deus por tudo que lhe foi confiado, e se colocar à
disposição. “Ele [cristão] deve levantar as mãos para o alto, mas deve
também colocar as mãos à disposição e trabalhar, ajudar o próximo”,
finalizou.
Fonte: canção nova
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